terça-feira, 10 de maio de 2011

Apresentação ao MAST

Grupo: “Libertas quae sera tamen”
Objeto de análise:
  1. As Grandes Navegações
Proposta do trabalho:  
A partir da visita no Museu de Astronomia e Ciências Afins:
a)      Buscaremos características da astronomia conhecidas e que foram utilizadas durante o período das Grandes Navegações;
b)     Analisaremos, ainda, algumas possíveis mudanças do conhecimento astronômico ao longo dos últimos anos;
c)      Buscaremos relacionar as técnicas astronômicas com aquilo que ela nos proporciona ao longo do nosso dia-dia.  
Informações sobre o espaço de trabalho:
(Fonte: www.mast.br)
INSTITUCIONAL:
O Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) é espaço de múltiplas atividades: instituição pública federal criada em 1985, no Rio de Janeiro, trabalha com a história científica e tecnológica do Brasil, ao mesmo tempo em que promove e estuda a divulgação e a educação em ciências.
Como Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia, o MAST realiza estudos acadêmicos em História da Ciência, Educação em Ciência e preservação de acervos documentais e museológicos. Nestas áreas, além de produzir conhecimento, organiza congressos e seminários e elabora publicações e bases de dados.
Na condição de museu, detém a guarda de coleções de instrumentos, objetos e documentos ligados à atividade científica brasileira. O acervo abrange o prédio principal e outras instalações do MAST. Estas edificações e a coleção museológica foram tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1986.
O Museu desenvolve trabalhos para a preservação de acervos históricos, incluindo a pesquisa, a restauração, a gestão e a sua conservação. Para isso, mantém os laboratórios de Conservação e Restauração de Papel (LAPEL) e de Conservação de Instrumentos Científicos (LAMET). Também oferece cursos de capacitação e aperfeiçoamento profissional e publica normas técnicas e guias de consulta das coleções documentais. Alguns destes trabalhos dão-se em parceria com outras instituições museológicas e de pesquisa.
Nos campos da divulgação e da educação em ciências, o MAST tem muito a oferecer. Apresenta seu acervo em exposição permanente, abre ao público sua biblioteca e videoteca, realiza eventos como o Programa Observação do Céu e exposições temporárias. Promove ainda atividades itinerantes e desenvolve programas de atendimento escolar, que incluem visitação guiada para grupos de estudantes e cursos de capacitação docente.
APRESENTAÇÃO
O Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), integrante da estrutura do Ministério da Ciência e Tecnologia, é um centro nacional de pesquisa, intercâmbio científico, formação, treinamento e aperfeiçoamento de pessoal científico. As atividades de pesquisa na instituição têm como núcleo de reflexão a história das ciências exatas, das ciências da terra e das engenharias. Esta é uma designação abrangente do campo de estudos que contempla os aspectos históricos, filosóficos, sociológicos, antropológicos e políticos relacionados à produção de conhecimento científico e tecnológico dessas áreas no Brasil. Dessa forma, tanto a política científica do MAST, como as suas ações científicas, educacionais e de preservação, cuja abrangência é nacional, são orientadas por esse campo de investigação.

Estas características institucionais permitem ao MAST atuar como centro de referência, no Brasil, em suas áreas de competência. Neste sentido, o MAST busca estabelecer uma interação privilegiada com as demais unidades do MCT, estimulando o conhecimento da história institucional, auxiliando a preservação de seus acervos, com vistas a propiciar amplo acesso às fontes para a pesquisa; promover intercâmbios entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros; coordenar programas que favoreçam o desenvolvimento de suas áreas de competência no país; e divulgar os resultados decorrentes da produção de novos conhecimentos, promovendo ou apoiando a realização de eventos científicos e atividades editoriais.

ACERVO MUSEOLÓGICO
O acervo museológico é formado por esculturas, equipamentos fotográficos, instrumentos científicos, instrumentos de comunicação, máquinas e motores, máquinas de escrever e mobiliário. O conjunto de objetos foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1986. Dentre a as coleções do MAST, destaca-se a de instrumentos científicos que o caracteriza como museu de ciência e técnica.
PRODUÇÃO
O resultado das pesquisas científicas e demais projetos realizados pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) em suas diversas áreas de atuação estão registrados na forma de livros, vídeos, notas técnico-científicas e CD-roms. Esta produção tem como objetivo, de um lado, a divulgação da história da ciência e tecnologia no Brasil e, de outro, a popularização do conhecimento científico, introduzindo o público leigo aos princípios das ciências naturais e do universo. Em sua vertente de preservação da memória científica brasileira, o Museu tem publicados inventários sobre a obra de importantes cientistas do país, como Lélio Gama e Jacques Danon. Na linha de divulgação voltada para o público geral, além de uma série de publicações próprias em diversos temas, como ecologia, astronomia, física e matemática, o MAST tem uma parceria com a Organização dos Estados Americanos (OEA), pela qual edita versões em três idiomas do livro Brincando com a Ciencia, do jogo Unidos para construir um mundo melhor e do CD multimídia O universo.


Argumento para o trabalho:
(Fonte:www.efeitojoule.com/2009/01/evolucao-astronomia-galileu-copernico.html)
A Evolução da Astronomia
Iniciando a série de textos sobre astronomia, escrevemos um texto sobre a evolução dos conceitos da astronomia.

A astronomia já era utilizada há quatro mil anos pelos babilônios e os antigos egípcios utilizavam os conhecimentos de astronomia para determinar o período de plantio, de acordo com as inundações do rio Nilo. Os calendários baseados em observações celestes, pela movimentação aparente do Sol, foi de extrema importância para o homem poder fixar uma época de plantio e colheita.

                A astronomia motivada pela agricultura, foi um dos grandes impulsos para a evolução das culturas sedentárias. Aliás, foi o elemento unificador do Egito antigo, que se dividia como abaixo do Rio e acima do Rio, o que em toda história da evolução humana se repetiu. Os Maias, por exemplo, possuíam regras para o movimento dos planetas, o que os ajudavam na manutenção de calendário.

Neste início da astronomia, acreditava-se que tudo girava em torno da Terra. Não é difícil entender porque se pensava desta maneira, já que nas observações a olho nu, o que vemos com mais clareza é o movimento da Lua e do Sol que desaparecem de um lado e reaparecem do outro, e as estrelas que descrevem trajetórias circulares.

                Para Platão o céu era perfeito e para descrevê-la utilizava o círculo. Aristóteles, por sua vez, dizia que a Terra era o centro do universo, modelo que chamava geocêntrico, onde as estrelas se encontravam fixas na esfera celeste. De sorte que, Aristóteles concluiu com suas observações da sombra da Terra na Lua que a terra era redonda.

                Aristarco foi o primeiro a apresentar um modelo de universo onde a terra se movia ao redor do Sol (modelo heliocêntrico), girando em torno de seu próprio eixo.

No século III A.C., o conhecimento da astronomia foi importante para a orientação nas grandes viagens, principalmente para as viagens marítimas, ou seja, as grandes navegações só tornaram-se possíveis com a utilização da astronomia como meio de orientação.

Mesmo tendo importância a astronomia não evoluiu, pelo menos, por quase dois mil anos. O modelo geocêntrico de Aristóteles, que foi aperfeiçoado por Ptolomeu no século II, prevaleceu com o apoio da Igreja até por volta de 1514, quando começou a mudar com as idéias de Nicolau Copérnico.

Copérnico só publicou seus trabalhos em 1543, com quase setenta anos. Sua publicação “A Revolução das Órbitas Celestes” era uma evolução do modelo de Aristarco.

                A grande revolução da astronomia aconteceu em meados de 1609, iniciando a astronomia moderna, com as publicações de
Galileu Galilei e de Johannes Kepler um pouco antes, mudaram completamente a astronomia. Galileu estudou as teorias de Copérnico e, as de Kepler, que acabara de publicar o livro “Astronomia Nova”. Reuniu uma grande quantidade de evidências para defender a teoria heliocêntrica e as publicou em italiano para divulgar ao público.

                As publicações de Galileu iam contra a interpretação literal da Bíblia pela igreja Católica, onde a Terra era o centro do Universo, assim, Galileu é convocado por Roma para ser julgado e neste julgamento foi condenado a abjurar publicamente as suas idéias, e sai condenado a prisão por tempo indefinido.

No ano em que Galileu morreu, 1642, nasce Isaac Newton, que vai dar uma grande contribuição para a astronomia e revolucionar a Física.

                Newton conseguiu dar um enorme salto na ciência; conseguiu o que todos buscavam na época, uma teoria física unificada. Analisando o movimento da lua ele chegou a uma descrição perfeita para os movimentos, uma descrição que poderia ser utilizada tanto para os astros como para objetos menores na terra. Esta teoria unificada é descrita em três leis, conhecidas como
as leis de Newton. Com estas três leis chega-se a Lei da Gravitação Universal. Que propõem que dois corpos, a uma distância d entre si, se atraem mutuamente com uma força que é proporcional à massa de cada um deles e inversamente proporcional ao quadrado da distância (d) que os separa.

As idéias de Newton ficaram intactas até Albert Einstein propor que a velocidade da luz no vácuo é constante. A teoria da relatividade restrita e da relatividade geral mudaram nossa compreensão de universo e, desde então, a astronomia evolui muito. Novos métodos e instrumentos de trabalhos surgiram e evoluíram, como avanços na espectroscopia com o surgimento da física quântica.

Tarefas da turma:
a)      Postar no blog da disciplina Estágio IV, do curso de história, o acúmulo de conhecimento da visita no museu de ciências, relacionando-o com o tema proposto por este grupo.
b)      Fazer, no próximo encontro, uma discussão reflexiva em grupo tomando como base a argumentação sobre astronomia e a visita ao MAST, na perspectiva de debater a educação formal e não formal em museu.

Leituras propostas:
VALENTE, M.E.A. Educação e Museus: a dimensão educativa do museu. MAST, Revista Collóquio, n.º11. 2009. pp.83-98.
VALENTE, M.E.A. O Museu de ciência: Espaço da história da Ciência. Ciência & Educação Vol. 11, n.º1. 2005. pp.53-62.
Grupo: “Libertas quae sera tamen”
Corpo discente: Carlos Vinicius; Luiz Carlos Serafim; Rafaela Karol; Cláudia; Cristianes; Tânia Regina e Rodrigo Ramos.

Apresentação em power point sobre educação formal e informal pela Esther.



17 comentários:

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  3. Então, estou com algumas duvidas a respeito do curso. Semana passada faltei a aula ao conversar com algumas pessoas fui informada que algumas coisas mudaram. Que algumas coisas que foram acertadas no inicio do semestre como a participação nas aulas de campo, como deve ser feito o roteiro (que não é para ser feito para alunos fictícios de ensino fundamental e médio)entre outras coisas. Realmente estou bastante confusa e preocupada já que estamos na reta final do curso. Acho que fica meio estranho e complicado mudar algumas agora!
    Por favor se puder poste o que realmente é para ser feito.

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  4. Pessoal,
    Ainda não conseguimos postar o trabalho da Esther, mas conseguiremos em breve fazê-lo. Contudo, o que ele expôs na palestra é o que está no seu artigo "Educação e Museu".
    O outro texto fala muito do MAST.
    Abçs.

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  6. A prática educacional no museu - 1ª parte

    Ao refletir sobre como podemos inserir o conhecimento histórico no cotidiano escolar, nós podemos nos deparar com variados elementos que podem nos auxiliar na realização desse objetivo: a utilização de instrumentos auxiliares, como por exemplo, mídias informatizadas, filmes ou jogos educativos; a preparação de aulas de caráter interativo, onde se permite que o aluno participe e construa o conhecimento junto ao professor; a realização de aulas em espaços externos, como visita a museus e monumentos históricos, entre outras formas. Realizar quaisquer dessas atividades não representa uma tarefa simples; pelo contrário, exigirá uma dedicação de tempo e reflexão por parte do professor, que ao sair de uma aula de aspecto tradicional, deverá elaborar uma problemática a ser inserida no processo de construção e realização da atividade.
    A condução dos alunos a espaços externos a escola – nesse caso o museu – consiste em uma mudança de tempo e espaço experimentada pelos mesmos. Segundo Maria Esther Valente, responsável pelo departamento de educação do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), a prática educacional está inserida em dois espaços: o formal, composto pela escola como local institucionalizado para o aprendizado; e o não formal, composto por museus, cinemas, teatros, ou seja, espaços externos aos muros da escola. No que diz respeito ao museu, Maria Esther o considera como lugar de novas possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento de habilidades até então desconhecidas pelo aluno.

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  8. MAST – Visita guiada na representação espacial do sistema solar
    A visita guiada a uma das exposições do Mast foi muito interessante, por mais que tenha nos pegado no susto, isto é, nós não estávamos preparados corpo e mente para uma exposição referente ao sistema solar. Estamos tão envolvidos na história, pois a maioria de nós é formandos ocupados em suas monografias e outros projetos e matérias que quase não nos permitimos a ser guiados a um novo universo.
    Tal exposição, sem dúvida alguma, teria repercussão entre os alunos menores: primeiro segmento do ensino fundamental e entre as séries iniciais do segundo segmento. O aspecto que mais traria atenção para eles são as representações espaciais: a distância entre os planetas que foram transfigurados nos jardins do museu. No entanto, a exposição falha por não abusar em representações, pois representações dos planetas do sistema solar transformariam a exposição ainda mais atrativa.
    Algumas informações são preciosas, principalmente para nos desfazermos de idéias de verdade imutáveis na ciência. Aprendemos no colégio sempre a mesma coisa sobre o sistema solar: é formado por 9 planetas, possuem movimento de rotação e de translação, são divididos em rochosos e gasosos. Mas nem sempre existiram 9 planetas, e hoje nem existem mais 9 planetas no sistema solar.
    Até 1781 existiam 5 planetas além da Terra: Mercúrio, Venus, Marte, Júpiter e Saturno. Neste ano, o cientista Willian Herschel, descobriu, através do telescópio, um novo planeta no sistema solar que foi denominado Urano. Todos os outros 5 planetas podem ser observados a olho nu, e foram descobertos ainda na Antiguidade, no entanto, depois de Saturno, só é possível observar os outros planetas através do telescópio. É considerado o terceiro planeta gasoso gigante, o maior é Júpiter seguido de Saturno.
    Em 1846, o astrônomo alemão Galle descobriu o oitavo planeta do sistema solar: Netuno. A órbita de Netuno é maior ainda do que a de Urano. É o quarto maior planeta Joviano (pois possui características semelhantes a Júpiter, um planeta gasoso).
    Por fim, em 1930, Clayde Tombaugh, astrônomo norte-americano, descobriu o menor e o planeta é o mais afastado do Sol: Plutão. No entanto, em 2006 os cientistas da União Astronômica Internacional decidiram que um corpo celeste é considerado planeta se atender a três condições: ele deve estar em órbita ao redor do Sol, ter forma esférica e ter tamanho suficiente para dominar a sua órbita. Plutão não atende à última condição; por isso, não é mais planeta.

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  11. “O museu tem três funções: preservar, pesquisar e comunicar.
    O museu tem três objetivos: estudo, educação e deleite”.

    A exposição do Museu de Astronomia e Ciências Afins, através da representação do sistema solar, nos translada para uma fascinante viagem através do cosmos e nos impele a uma profunda reflexão sobre diversos temas como a complexidade da natureza, quem somos, onde estamos e uma infinidade de outros questionamentos que variam de acordo com a imaginação de cada um.
    O conteúdo apresentado é interativo, dialoga com o visitante e está sujeito a sua intervenção; e comprovadamente, a faixa etária não se configura como obstáculo para nos sentirmos tentados a conferir, cutucar, ver, e rever.
    Mas tal resultado não é fruto do acaso. Existe uma preocupação especial por parte da administração com seu público alvo. Adeptos da ideologia surgida desde a década de 70, segundo a qual o museu deixa de ser um espaço destinado a guardar coisas velhas e passa a dialogar com a educação, os curadores não tomam por objeto de reflexão somente “a coisa” exposta, mas também o observador que a contempla, e procuram apresentar ferramentas para que este visitante possa explorar e interagir com aquilo que o museu guarda.
    Nessa perspectiva, o museu torna-se um espaço de veiculação, produção e divulgação de conhecimento, no qual a memória não se apresenta de maneira calcificada, mas passível de reflexão, crítica e reformulação. O museu se converte em uma extensão da escola, um ambiente onde o saber pode ser construído despido das formalidades da sala de aula. Em síntese, trata-se de um espaço não-formal que amplia as possibilidades de assimilação dos conteúdos ministrados no ambiente formal. Comprometido com o processo de aprendizagem, volta-se para o desenvolvimento das seguintes capacidades: observação, discriminação, classificação, descrição, sinterização, comunicação e identificação.
    A visita ao MAST viabiliza a exploração de diferentes conteúdos das mais distintas áreas do saber, só depende da criatividade do professor. No tocante aos conteúdos da disciplina de História, é possível não só atrelar o conhecimento da astronomia ao sucesso das Grandes Navegações, como também trabalhar a história dos Impérios grego e romano usando como gancho o nome dos planetas que remetem à mitologia romana. É possível também pensar a história da raça humana por meio dos indícios lá apresentados sobre a idade da terra, além da história da construção geográfica do Brasil, a partir da evolução do conhecimento de astronomia.
    Por tudo que vimos e ouvimos, só resta dizer que o Museu de Astronomia e Ciências Afins cumpre com maestria os três objetivos que lhe cabem: estudo, educação, e acima de tudo, deleite, muito deleite.

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  12. Ao refletir sobre a introdução do conhecimento histórico no cotidiano escolar podemos perceber que diferentes elementos podem ser utilizados para a divulgação do conhecimento. A visita a museus é um deles e especificamente o Museu de Astronomia é uma forma de popularizar o conhecimento, introduzindo ao público/aluno os princípios do Universo ( entre outros ).

    Esta é uma tarefa que exige reflexão e tempo, além de um conhecimento prévio - por parte do professor - do que será trabalhado e da criação de situações problemas para o processo de produção de conhecimento e realização e entendimento das tarefas por parte dos alunos.

    O Museu de Astronomia é um espaço de múltiplas atividades e conhecimentos. Apresentea em seu jardim - por exemplo - uma representação do sistema solar em escala que fornece valiosos referenciais em estudo relativos ao tema.

    Sendo assim, configura-se como um lugar com diferentes possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento de habilidades.

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  14. A visita ao Museu do MAST, junto à palestra dada trouxe importantes reflexões sobre o modo como a visita poderia ser elaborada para o conteúdo educacional, em primeiro lugar seria necessário realizar uma reflexão do publico alvo, claramente na visita que nós realizamos, enquanto estudantes de História o discurso da guia de percurso assim como em outros museus não foi exatamente bem elaborado, as falas muitas vezes ignoraram o fato de sermos graduandos de um curso superior e de formação em humanas. Para um roteiro que fosse elaborado por um professor para uma turma como a nossa de “futuros professores” deveria se ter ideia de que o conteúdo pode ser voltado para questão do aprendizado e não apenas para conhecimentos gerais.
    Para uma turma de crianças ou adolescentes o modelo explicativo já elaborado pela guia do Museu é bastante significativo, a questão da importância do museus para fatos cotidianos como a definição das horas, as curiosidades apresentadas, ensinamentos que muitas vezes não conseguem ser bem fixados em uma sala de aula, como a noção de espaço que intercala os planetas, ou mesmo as definições de temperaturas, as formas como foram elaboradas as Constelações, todo esse conhecimento de ordem geral para turmas de ensino fundamental e até mesmo ensino médio são captadores de atenção.
    O fato do Museu possuir um repertório de equipamentos eletrônicos que principalmente para crianças chama atenção e deixa marcas na memória que dificilmente serão apagadas com facilidade. Elaborando a questão do ensino de história, seria um ganho significativo transmitir para os alunos a questão das Grandes Navegações e tentar interpelar a ideia da diferença, tentar fazer com que entendam que o mundo há algum tempo atrás é bem diferente do modo como eles conhecem hoje,como em uma das aulas quando comentávamos a questão da relação com a fotografia, que mudou de forma tão intensa em poucos anos. Logo explicar que não havia Google Maps, Internet, celulares, que a comunicação e o conhecimento estavam bem mais restritos e havia uma dificuldade bem maior em compreender essas questões que hoje em dia podem ser encontradas na Wikipédia, e que é importante que entendam como esse conhecimento era construído e logo realizando uma ponte com os dias atuais percebam o que esse conhecimento se tornou.

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  15. È claro a importância do conhecimento, para desenvolvimento da humanidade. ele ultrapassao homem e até mesmo a ação do tempo.
    A visita ao MAST, podemos refletir novamente sobre essa questão tão ligada a história da humanidade sendo essa função do museu de multiplos conhecimentos, porém o que quero resaltar é o link que o conteúdo exposto no MAST nos permite fazer com as grandes navegações.
    Quando fazemos esse link podemos mensurar como foi importante as grandes navegações para o desenvolvimento da humanidade, a expansão maritima do século XVI, vai levar a descoberta de um novo mundo e desperta na humanidade a busca pelo novo.
    Luìs de Camões em os lusíadas expressa essa importância quando diz: "Viver não é preciso navegar é preciso!" Porém ele não imaginava que as descobertas das navegações levaria a humanidade a um desenvolvimento tão grade que agora não fica mais na esfera terrestre mais alcança o sistema solar, fato que podemos perceber através da analise da representação do sistema solar no gramado do MAST.
    Assim, podemos refletir e levar para sala de aula as conclusaões feita atravès da visita desse grandioso museu, fasendo um link entre as grandes navegações e o conteúdo do museu.

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  16. Olá, turma (Ronald, Paulo, Fernanda, Wanderson e Dermeval, o exercício do MAST foi o mais difícil, pois como vcs apontaram o historiador está muito distante das transformações na área especifica do conhecimento astronômico. Parabenizo aqueles dialogaram com a proposta do grupo de discutir as navegações. Os comentários de forma geral versão para uma interlocução com a Ester e a apresentação da exposição pela guida. Está bem também. Abraços, Larissa

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  17. Visita ao MAST

    Ao analisarmos a visita ao Museu de Astronomia e Ciências Afins podemos chegar a interessantes conclusões, como a ênfase na participação interativa dos visitantes, como forma de exploração educativa do seu conjunto material e simbólico.
    Essa interatividade, aliada ao amplo conteúdo da exposição, facilita uma possível relação entre a ciência tecnológica e ao ensino de história. As correlações podem ser feitas a todo momento, principalmente no que se refere a associação com as Grandes Navegações, nomenclatura dos planetas do Sistema Solar, entre outros conteúdos ja muito bem explicitados pelos colegas em posts anteriores. Destaco também o feliz comentário do Ronald quanto a alertar aos alunos sobre a importância do desenvolvimento tecnológico da humanidade, vivemos uma era na qual a tecnologia se renova de forma muito rápida, e aliada ao fácil acesso que temos faz com que as pessoas não se dêem conta da devida importância desse desenvolvimento.
    Dessa forma o MAST tende a , cada vez mais, tornar-se um aliado do professor de história, como forma de fuga do ensino tradicional e da maior participação dos alunos.

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