terça-feira, 24 de maio de 2011

Roteiro de Visita ao Museu de Folclore com a atividade proposta


Grupo: Allan dos Anjos Barbosa, Bernard dos Santos Souza, Nathália Velloso de Castro Costa, Ramon Infante, Omar Abreu de Carvalho e Tarcisio Portella.
                                   Cultura imaterial e relações de poder.

Ao trabalhar com o Museu do Folclore, o mesmo nos permite refletir sobre uma nova concepção de patrimônio que vem ganhando força e espaço no cenário acadêmico nacional, as manifestações culturais imateriais. Para a historiadora Martha Abreu, “a eleição dos patrimônios de uma nação é uma das operações políticas mais importantes para a consolidação de uma determinada história, memória e cultura comuns”, e seguindo esta perspectiva percebemos que as demandas de setores da sociedade civil e de setores institucionalizados transformam a cultura em um campo de conflitos e resistências.
Ao definirmos o campo cultural não podemos dissociá-lo da dinâmica das negociações políticas, dos conflitos sociais e das relações de poder nas sociedades, e o museu por ser o lugar da memória, também se torna um campo de poder, já que suas peças e setores guardam os discursos e perspectivas que estes querem promover, definindo assim o que deve, ou não, ser valorizado como cultura e história.
Os diversos grupos identitários e representantes de saberes e manifestações culturais, antes marginalizados, agora passam a construir e interagir como agentes sociais, apontando os sentidos e a constante ressignificação dessas manifestações em um determinado tempo e contexto. A identidade é essencialmente um fenômeno intersubjetivo, que implica em contraste e conflito. É sempre em função do outro que demarcarmos nossa diferença, uma essência que nos seria própria, e que por estes diferenciais tais representações consideram-se dignas de serem reconhecidas e resguardadas.
O museu apresenta-se então como local de (re)afirmação desta memória e identidade, além de sua função político-social de reconhecer, resguardar e disseminar a diversidade cultural como patrimônio da nação.

Museu de Folclore Edison Carneiro


O Museu de Folclore Edison Carneiro criado em 1968, soma hoje cerca de 14 mil objetos de vários autores, técnicas e procedências, abrigados em reservas técnicas, disponíveis para consulta de especialistas em nível de pós-graduação com vínculo institucional, mediante agendamento.
O nome Edison Carneiro é em função de um etnólogo, folclorista, historiador, que foi um dos mais destacados pesquisadores da cultura popular, tendo participado de movimentos que visavam ao conhecimento e valorização do folclore nacional.
Nascido em Salvador (BA), e formado em Ciências Jurídicas, viveu no Rio de Janeiro desde 1939, onde trabalhou como jornalista, ensaísta e professor, sempre voltado para as questões que tocavam a brasilidade e o popular.
Dentre as instituições em que atuou, destacam-se, além de várias universidades brasileiras, o Conselho Nacional de Folclore, a Comissão Nacional de Folclore, vinculada à Unesco, e entidades internacionais como as Sociedades de Folclore do México, Argentina e Peru.
Edison Carneiro foi presidente de honra de diversas agremiações carnavalescas, entre elas as escolas de samba Portela, Salgueiro, Mangueira, no Rio de Janeiro, e o Afoxé Filhos de Gandhi, em Salvador.
O Museu de Folclore tem seu nome desde 1976, numa homenagem pela atuação fundamental para a história da instituição. Edison Carneiro foi um dos inspiradores da Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro (CDFB), criada em 1958. Em sua gestão como diretor-executivo da Campanha, no período 1961-64, foi inaugurada a Biblioteca Amadeu Amaral e iniciada a aquisição de peças para o Museu, cuja criação (1968) era uma de suas aspirações.
A transformação da CDFB em órgão de caráter permanente foi conquista sua, concretizada pela criação do Instituto Nacional de Folclore (1978), atual Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular.
No museu existe uma exposição permanente que conta com 1.400 objetos, representando diferentes modos de vida e formas de expressão de distintos grupos que formam nossa sociedade. Selecionados em seus contextos de origem, no museu esses objetos são porta-vozes de uma entre as muitas histórias possíveis sobre o homem brasileiro, contada em cinco módulos temáticos:
• Vida – Reúne obras de artistas populares que representam o ciclo da vida, suas etapas e os rituais com que o homem, em comunidade, as distingue. Do nascimento até a morte, temas como namoro e casamento, escola e brincadeiras infantis, trabalho e divertimento, preservados pela transmissão oral e atualizados pelas permanentes trocas culturais, são representados pela arte e engenho de mestres de diferentes origens, realidades e domínios técnicos.
• Técnica – Aborda as tecnologias tradicionais com as quais o homem transforma aquilo que encontra na natureza para produzir alimentos, utensílios, instrumentos, vestimentas, objetos de valor funcional, simbólico, artístico. Ambientações reproduzem, por exemplo, uma casa de farinha ou retiro, do Pará; pólos tradicionais de cerâmica da Bahia e de São Paulo; comunidades pesqueiras nordestinas e fluminenses; além de uma feira popular, lugar de trocas e convivência dessas e outras expressões.
• Religião – Uma procissão ecumênica diante da imagem de São Jorge, tendo à frente uma bandeira do Divino, imagens de entidades da umbanda e objetos rituais do candomblé estão entre os exemplos da religiosidade popular brasileira, da pluralidade de expressões que estabelecem laços entre os homens e suas divindades.
• Festa – ambém por meio das danças, dos cantos, da produção de alimentos e vestuário, elementos envolvidos na preparação e realização da festa, o brasileiro fala sobre a sociedade em que vive, seus valores e crenças.
• Arte – Esculturas em barro ou madeira, gravuras e pinturas mostram a produção artística de indivíduos provenientes de extratos populares que, por meio de suas criações altamente individualizadas, expressam sentimentos e experiências coletivas.
Para os que desejam visitar o museu, vale a informação de que o mesmo funciona de terça à sexta-feira das 11 às 18 horas, sábados domingos e feriados de 15 às 18 horas, sendo a entrada franca em todos esses dias. Já o agendamento para visitas em grupo, deve ser feito com o Setor de Difusão Cultural no telefone: (21) 2285-0441, nos ramais 204, 205 e 206.
Além das exposições permanentes, você professor pode contar com o Programa Educativo do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular que oferece serviços e recursos que buscam apoiar educadores na criação de alternativas para o estudo de folclore e cultura popular, apontando questões, propondo temas ou revelando novas abordagens de assuntos já estudados em sala de aula.
 O Centro também procura contribuir para a renovação da pesquisa escolar, apostando na substituição da cópia e colagem pela busca curiosa de informações, o confronto de idéias e o exercício da interpretação. Nesse aspecto podemos citar o texto de Maria Esther Alvarez Valente, “Educação e Museus: a dimensão educativa do museu”, onde a autora afirma que o espaço do museu é onde “se promove um esforço de recontextualização da cultura, favorecendo a socialização dos saberes acumulados, reelaborados e transformados”, sendo o aspecto educativo inerente a essa instituição e reafirmando sua importância nesse contexto. Ainda no mesmo texto a autora aborda o museu como “espaço de abertura de novos horizontes culturais para indivíduos”, devendo ser “provocador de novas perguntas e de curiosidades”, portanto, acreditamos que a proposta educacional do Centro se encaixa bem na valorização do aspecto não formal de educação levantado pela autora.
O museu trabalha também com visitas preparatórias, onde as mesmas são oferecidas uma a cada mês, consistindo em encontros que duram, em média, de 3 a 4 horas. Neles professores de diferentes realidades se encontram com a equipe de técnicos do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular para a troca de vivências.
O encontro se inicia com um panorama geral sobre o Centro, permeada de visita aos espaços do Museu e por fim uma conversa sobre desejos e expectativas do professor no trabalho que está realizando com sua turma e como a visita pode ser parte ativa desse processo.
 A partir desse encontro prévio, e com o apoio de material que é oferecido ao fim da visita, o professor pode livremente estabelecer a melhor maneira de explorar a exposição, trabalhando os temas que elegeu, antes, durante e depois da visita.


Atividade

A você professor, após a visita ao Museu de Folclore Edison Carneiro sugerimos que faça uma reflexão acerca da visita. Imaginando que se estivesse ali com seus alunos visitando o mesmo, após já ter realizado uma visita preparatória, como faria a ligação entre o conteúdo que está sendo ensinado por você em sala de aula com a visita ao museu. Nossa sugestão é que você elabore uma atividade a ser feita com seus alunos em sala de aula, como desdobramento da visita ao museu.
OBS: Deve ser indicada a média de idade dos alunos e a série dos mesmos.

domingo, 22 de maio de 2011

9ª SEMANA NACIONAL DE MUSEUS

9ª Semana Nacional de Museus


O Ecomuseu Ilha Grande vinculado ao Departamento Cultural da Sub-Reitoria de Extensão e Cultura (SR-3) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em parceria com o Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) realiza do dia 16 de maio a 5 de junho, na Vila do Abraão, em Ilha Grande, Angra dos Reis, atividades que integram a 9ª Semana Nacional de Museus que celebra o Dia Internacional dos Museus comemorado no dia 18 de maio.
Este ano, o evento reúne 1.006 instituições museológicas e culturais de todo o país que se mobilizarão com o objetivo de realizar 3.080 eventos a partir do seguinte tema “Museu e Memória”.
9ª Semana Nacional de Museus


O Ecomuseu Ilha Grande vinculado ao Departamento Cultural da Sub-Reitoria de Extensão e Cultura (SR-3) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em parceria com o Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) realiza do dia 16 de maio a 5 de junho, na Vila do Abraão, em Ilha Grande, Angra dos Reis, atividades que integram a 9ª Semana Nacional de Museus que celebra o Dia Internacional dos Museus comemorado no dia 18 de maio. Este ano, o evento reúne 1.006 instituições museológicas e culturais de todo o país que se mobilizarão com o objetivo de realizar 3.080 eventos a partir do seguinte tema “Museu e Memória”.

Duas ações educativas serão realizadas pelo Ecomuseu Ilha Grande: a primeira, “Museólogas de Família”, inspirada no programa “Médico de Família”, acontecerá do dia 16 a 18 de maio, das 9h às 17h, e tem como objetivo visitar residências de moradores da Vila do Abraão com o propósito de mobilizá-los e sensibilizá-los quanto à preservação de suas memórias. Já a segunda, “Dinâmica do Objeto”, ocorrerá no dia 18 de maio, quarta-feira, às 17h, no Centro de Visitantes do Parque Estadual da Ilha Grande, e incentivará os moradores a trazerem objetos e, a partir deles, narrarem suas memórias e significados com o intuito de estabelecer a relação que eles têm com os objetos e assim conhecer um pouco da vida dos participantes, aproximando o Ecomuseu e o PEIG da população local. O Parque Estadual da Ilha Grande apóia a atividade visando valorizar a memória da ilha e estimular o depoimento de antigos moradores sobre histórias, dança, cultura, presídio, pesca e outros assuntos. Logo após, às 19h, o Projeto Cinema no Parque, realizado pelo Comitê de Defesa da Ilha Grande (CODIG), fará a exibição do filme “As Domésticas”.

Os resultados das ações educativas “Museólogas de Família” e “Dinâmica do objeto” serão apresentados em uma exposição no Centro de Visitantes do Parque Estadual da Ilha Grande, na Vila do Abraão. O Parque é administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), que junto com a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) apoia o evento. A exposição ficará aberta para visitação de 20 de maio a 05 de junho de 2011, das 9h às 17h, e integrará também a programação da Semana do
Meio Ambiente do Parque.

UERJ/SR-3/DECULT/ ECOMUSEU ILHA GRANDE & PARQUE ESTADUAL DA ILHA GRANDE
apresentam:

“Museólogas de família”Data: 16 a 18 maio
Horário: das 09h às 17h
Local: Vila do Abraão - Ilha Grande / Angra dos Reis

“Dinâmica do Objeto” Data: 18 de maio
Horário: 17h às 19h
Local: Centro de Visitantes do Parque Estadual da Ilha Grande / Vila do
Abraão - Ilha Grande / Angra dos Reis

Cinema no Parque - filme “As Domésticas”.Data: 18 de maio
Horário: 19h
Local: Centro de Visitantes do Parque Estadual da Ilha Grande / Vila do
Abraão - Ilha Grande / Angra dos Reis

EXPOSIÇÃO

Inauguração: 20 de maio, às 16hPeríodo de Visitação: 20 de maio a 05 de junho de 2011, das 9h às 17h
Local: Centro de Visitantes do Parque Estadual da Ilha Grande / Vila do
Abraão - Ilha Grande / Angra dos Reis

Telefones Ecomuseu: (21) 2334-0939 / (24) 3361-9049
Telefones PEIG: (24) 3361-5540
Email: falecompeig@gmail.com

POR ROBERTO CAGLIA

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular

Site do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, mas conhecido como "Museu do Folclore":
http://www.cnfcp.gov.br/

Endereço
Rua do Catete, 179 e 181, Catete
CEP 22.220-000 - Rio de Janeiro, RJ - BRASIL
Telefone: (21) 2285-0441
Fax: 2205-0090


Acesso e estacionamento
Há área de estacionamento pago, no Palácio do Catete, ao lado do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular.
É possível chegar ao Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular via:
Metrô
Linha 1, Estação Catete – saída Palácio (canal de informações do Metrô: 2296-6116)
Ônibus
Da Zona Norte e Centro
- Linha 401 – Rio Comprido – São Salvador
- Linha 422 – Grajaú – Cosme Velho
- Linha 406A – Largo do Machado – Rodoviária (via Estácio)
- Linha 434 – Grajaú – Leblon
Da Zona Sul
- Linha 571 – Glória – Leblon (via Copacabana)
- Linha 572 – Glória – Leblon (via Jóquei) 



Discussão do Texto da Esther "Museu e Educação" - 18/05

Na aula do dia 18/05 a discussão em sala foi em torno da questão educativa do museu, presente no artigo da Esther. Estabelecemos a distinção da educação formal e informal, compreendendo a dimensão educativa do museu como de caráter informal. Discutiu-se acerca do papel do professor ao propor a visita, cuja interferência concordamos que dever ocorrer num momento posterior a visita. Percebemos a necessidade da interação dos diversos setores do museu, principalmente entre o setor educativo e da pesquisa, e que o responsável por apresentar o museu aos visitantes, o guia do museu, deveria ter uma formação pedagógica na área, sendo capaz de manipular o conhecimento cientifico de modo dinâmico conforme a linguagem do público visitante. A interação entre os diversos setores possibilitaria a compreensão de todos de como foi e se deve ser estruturada uma exposição. E o responsável por apresentar a exposição teria maior compreensão da mesma, ao invés, do que nós parece ocorrer, a simples leitura de um manual que conteria as informações mais importantes sobre os objetos expostos.  

terça-feira, 10 de maio de 2011

Apresentação ao MAST

Grupo: “Libertas quae sera tamen”
Objeto de análise:
  1. As Grandes Navegações
Proposta do trabalho:  
A partir da visita no Museu de Astronomia e Ciências Afins:
a)      Buscaremos características da astronomia conhecidas e que foram utilizadas durante o período das Grandes Navegações;
b)     Analisaremos, ainda, algumas possíveis mudanças do conhecimento astronômico ao longo dos últimos anos;
c)      Buscaremos relacionar as técnicas astronômicas com aquilo que ela nos proporciona ao longo do nosso dia-dia.  
Informações sobre o espaço de trabalho:
(Fonte: www.mast.br)
INSTITUCIONAL:
O Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) é espaço de múltiplas atividades: instituição pública federal criada em 1985, no Rio de Janeiro, trabalha com a história científica e tecnológica do Brasil, ao mesmo tempo em que promove e estuda a divulgação e a educação em ciências.
Como Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia, o MAST realiza estudos acadêmicos em História da Ciência, Educação em Ciência e preservação de acervos documentais e museológicos. Nestas áreas, além de produzir conhecimento, organiza congressos e seminários e elabora publicações e bases de dados.
Na condição de museu, detém a guarda de coleções de instrumentos, objetos e documentos ligados à atividade científica brasileira. O acervo abrange o prédio principal e outras instalações do MAST. Estas edificações e a coleção museológica foram tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1986.
O Museu desenvolve trabalhos para a preservação de acervos históricos, incluindo a pesquisa, a restauração, a gestão e a sua conservação. Para isso, mantém os laboratórios de Conservação e Restauração de Papel (LAPEL) e de Conservação de Instrumentos Científicos (LAMET). Também oferece cursos de capacitação e aperfeiçoamento profissional e publica normas técnicas e guias de consulta das coleções documentais. Alguns destes trabalhos dão-se em parceria com outras instituições museológicas e de pesquisa.
Nos campos da divulgação e da educação em ciências, o MAST tem muito a oferecer. Apresenta seu acervo em exposição permanente, abre ao público sua biblioteca e videoteca, realiza eventos como o Programa Observação do Céu e exposições temporárias. Promove ainda atividades itinerantes e desenvolve programas de atendimento escolar, que incluem visitação guiada para grupos de estudantes e cursos de capacitação docente.
APRESENTAÇÃO
O Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), integrante da estrutura do Ministério da Ciência e Tecnologia, é um centro nacional de pesquisa, intercâmbio científico, formação, treinamento e aperfeiçoamento de pessoal científico. As atividades de pesquisa na instituição têm como núcleo de reflexão a história das ciências exatas, das ciências da terra e das engenharias. Esta é uma designação abrangente do campo de estudos que contempla os aspectos históricos, filosóficos, sociológicos, antropológicos e políticos relacionados à produção de conhecimento científico e tecnológico dessas áreas no Brasil. Dessa forma, tanto a política científica do MAST, como as suas ações científicas, educacionais e de preservação, cuja abrangência é nacional, são orientadas por esse campo de investigação.

Estas características institucionais permitem ao MAST atuar como centro de referência, no Brasil, em suas áreas de competência. Neste sentido, o MAST busca estabelecer uma interação privilegiada com as demais unidades do MCT, estimulando o conhecimento da história institucional, auxiliando a preservação de seus acervos, com vistas a propiciar amplo acesso às fontes para a pesquisa; promover intercâmbios entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros; coordenar programas que favoreçam o desenvolvimento de suas áreas de competência no país; e divulgar os resultados decorrentes da produção de novos conhecimentos, promovendo ou apoiando a realização de eventos científicos e atividades editoriais.

ACERVO MUSEOLÓGICO
O acervo museológico é formado por esculturas, equipamentos fotográficos, instrumentos científicos, instrumentos de comunicação, máquinas e motores, máquinas de escrever e mobiliário. O conjunto de objetos foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1986. Dentre a as coleções do MAST, destaca-se a de instrumentos científicos que o caracteriza como museu de ciência e técnica.
PRODUÇÃO
O resultado das pesquisas científicas e demais projetos realizados pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) em suas diversas áreas de atuação estão registrados na forma de livros, vídeos, notas técnico-científicas e CD-roms. Esta produção tem como objetivo, de um lado, a divulgação da história da ciência e tecnologia no Brasil e, de outro, a popularização do conhecimento científico, introduzindo o público leigo aos princípios das ciências naturais e do universo. Em sua vertente de preservação da memória científica brasileira, o Museu tem publicados inventários sobre a obra de importantes cientistas do país, como Lélio Gama e Jacques Danon. Na linha de divulgação voltada para o público geral, além de uma série de publicações próprias em diversos temas, como ecologia, astronomia, física e matemática, o MAST tem uma parceria com a Organização dos Estados Americanos (OEA), pela qual edita versões em três idiomas do livro Brincando com a Ciencia, do jogo Unidos para construir um mundo melhor e do CD multimídia O universo.


Argumento para o trabalho:
(Fonte:www.efeitojoule.com/2009/01/evolucao-astronomia-galileu-copernico.html)
A Evolução da Astronomia
Iniciando a série de textos sobre astronomia, escrevemos um texto sobre a evolução dos conceitos da astronomia.

A astronomia já era utilizada há quatro mil anos pelos babilônios e os antigos egípcios utilizavam os conhecimentos de astronomia para determinar o período de plantio, de acordo com as inundações do rio Nilo. Os calendários baseados em observações celestes, pela movimentação aparente do Sol, foi de extrema importância para o homem poder fixar uma época de plantio e colheita.

                A astronomia motivada pela agricultura, foi um dos grandes impulsos para a evolução das culturas sedentárias. Aliás, foi o elemento unificador do Egito antigo, que se dividia como abaixo do Rio e acima do Rio, o que em toda história da evolução humana se repetiu. Os Maias, por exemplo, possuíam regras para o movimento dos planetas, o que os ajudavam na manutenção de calendário.

Neste início da astronomia, acreditava-se que tudo girava em torno da Terra. Não é difícil entender porque se pensava desta maneira, já que nas observações a olho nu, o que vemos com mais clareza é o movimento da Lua e do Sol que desaparecem de um lado e reaparecem do outro, e as estrelas que descrevem trajetórias circulares.

                Para Platão o céu era perfeito e para descrevê-la utilizava o círculo. Aristóteles, por sua vez, dizia que a Terra era o centro do universo, modelo que chamava geocêntrico, onde as estrelas se encontravam fixas na esfera celeste. De sorte que, Aristóteles concluiu com suas observações da sombra da Terra na Lua que a terra era redonda.

                Aristarco foi o primeiro a apresentar um modelo de universo onde a terra se movia ao redor do Sol (modelo heliocêntrico), girando em torno de seu próprio eixo.

No século III A.C., o conhecimento da astronomia foi importante para a orientação nas grandes viagens, principalmente para as viagens marítimas, ou seja, as grandes navegações só tornaram-se possíveis com a utilização da astronomia como meio de orientação.

Mesmo tendo importância a astronomia não evoluiu, pelo menos, por quase dois mil anos. O modelo geocêntrico de Aristóteles, que foi aperfeiçoado por Ptolomeu no século II, prevaleceu com o apoio da Igreja até por volta de 1514, quando começou a mudar com as idéias de Nicolau Copérnico.

Copérnico só publicou seus trabalhos em 1543, com quase setenta anos. Sua publicação “A Revolução das Órbitas Celestes” era uma evolução do modelo de Aristarco.

                A grande revolução da astronomia aconteceu em meados de 1609, iniciando a astronomia moderna, com as publicações de
Galileu Galilei e de Johannes Kepler um pouco antes, mudaram completamente a astronomia. Galileu estudou as teorias de Copérnico e, as de Kepler, que acabara de publicar o livro “Astronomia Nova”. Reuniu uma grande quantidade de evidências para defender a teoria heliocêntrica e as publicou em italiano para divulgar ao público.

                As publicações de Galileu iam contra a interpretação literal da Bíblia pela igreja Católica, onde a Terra era o centro do Universo, assim, Galileu é convocado por Roma para ser julgado e neste julgamento foi condenado a abjurar publicamente as suas idéias, e sai condenado a prisão por tempo indefinido.

No ano em que Galileu morreu, 1642, nasce Isaac Newton, que vai dar uma grande contribuição para a astronomia e revolucionar a Física.

                Newton conseguiu dar um enorme salto na ciência; conseguiu o que todos buscavam na época, uma teoria física unificada. Analisando o movimento da lua ele chegou a uma descrição perfeita para os movimentos, uma descrição que poderia ser utilizada tanto para os astros como para objetos menores na terra. Esta teoria unificada é descrita em três leis, conhecidas como
as leis de Newton. Com estas três leis chega-se a Lei da Gravitação Universal. Que propõem que dois corpos, a uma distância d entre si, se atraem mutuamente com uma força que é proporcional à massa de cada um deles e inversamente proporcional ao quadrado da distância (d) que os separa.

As idéias de Newton ficaram intactas até Albert Einstein propor que a velocidade da luz no vácuo é constante. A teoria da relatividade restrita e da relatividade geral mudaram nossa compreensão de universo e, desde então, a astronomia evolui muito. Novos métodos e instrumentos de trabalhos surgiram e evoluíram, como avanços na espectroscopia com o surgimento da física quântica.

Tarefas da turma:
a)      Postar no blog da disciplina Estágio IV, do curso de história, o acúmulo de conhecimento da visita no museu de ciências, relacionando-o com o tema proposto por este grupo.
b)      Fazer, no próximo encontro, uma discussão reflexiva em grupo tomando como base a argumentação sobre astronomia e a visita ao MAST, na perspectiva de debater a educação formal e não formal em museu.

Leituras propostas:
VALENTE, M.E.A. Educação e Museus: a dimensão educativa do museu. MAST, Revista Collóquio, n.º11. 2009. pp.83-98.
VALENTE, M.E.A. O Museu de ciência: Espaço da história da Ciência. Ciência & Educação Vol. 11, n.º1. 2005. pp.53-62.
Grupo: “Libertas quae sera tamen”
Corpo discente: Carlos Vinicius; Luiz Carlos Serafim; Rafaela Karol; Cláudia; Cristianes; Tânia Regina e Rodrigo Ramos.

Apresentação em power point sobre educação formal e informal pela Esther.



ÔNIBUS PARA O MAST

EXPLICAR O CAMINHIO POR AQUI É CONFUSO, CHEGANDO NO PAVILHÃO DE SÃO CRISTOVÃO, É FÁCIL DE ENCONTRAR O MAST, PEÇA INFORMAÇÃO DE PERFERÊNCIA A UM TAXISTA.

  • DO FONSECA NITERÓI LINHA 725 INGÁ- DEIXA NA PORTA DO PAVILHÃO DE SÃO CRISTOVÃO (CENTRO DE TRADIÇÃO NORDESTINAS)
  • DO CENTRO DE NITERÓI LINHA 100 MAUÁ - 1ª PLATAFORMA, ÔNIBUS DE 5 EM 5 MINUTOS, TEM QUE DESCER NO 1º PONTO DA DESCIDA DA PONTE (ANTIGO JORNAL DO BRASIL, PRÉDIO EM CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL DE TRAUMATO ORTOPEDIA) SEGUIR PELA RUA EM FRENTE AO PONTO DE ÔNIBUS, VAI SAIR DIRETO NO PAVILHÃO DE SÃO CRISTOVÃO. (25 MINUTOS DE CAMINHADA)
  • DO BARRETO NITERÓI - LINHA 702 - ABC DEIXA NO CAMPO DE SÃO CRISTOVÃO
  • DA ZONA NORTE DO RIO LINHA 311 CAVALCANTE - PRAÇA XV - DEIXA NO CAMPO DE SÃO CRISTOVÃO
  • ZONA NORTE OUTRA OPÇÃO - PEGAR ATÈ A CENTRAL, DEPOIS EMBARACAR NO 472,474 ENTRE OUTROS
  • ZONA SUL DO LEME - 472 BRASO LISBOA-  LEBLON, IPANEMA, COPACABANA - 474 - BRASO LISBOA -TODOS DEIXAM NO CAMPO DE SÃO CRISTOVÃO

OBS: AO CHEGAR NO CAMPODE SÃO CRISTOVÃO, NÓS GASTAREMOS MAIS 15 MINUTOS, ANDANDO CALMAMENTE PRA CHEGAR AO MAST, PORTANTO, NÃO SE ESQUEÇAM DO HORÁRIO COMBINADO QUE É NOMÁXIMO 13:45.

A HORA DE CHEGADA NO CAMPO DE SÃO CRISTOVÃO DEVE SER 13:30 PARA NINGUÉM SE ATRASAR

quarta-feira, 4 de maio de 2011

DISCUSSÕES TEÓRICAS 04/05 / REFLEXÕES TRABALHO DE CAMPO

Foram debatidas questões sobre as visitas à Festa de São Jorge e o Museu Imperial. Sobre o Museu Imperial as questões ficaram no âmbito do conteúdo e o formato apresentado pelos monitores. Os colegas entenderam a proposta do museu, como sendo excessivamente didática independentemente do público que está assistindo em determinado momento. Algumas colocações sobre os monitores diziam respeito a que, os próprios, reproduziam o conteúdo das placas informativas na íntegra. Se algum questionamento fosse feito, fora do roteiro já estruturado pelo guia, essa pergunta ficaria sem uma resposta objetiva ou sem resposta. Esse foi o 2º momento da visita que ficou evidente que não agradou e nem acrescentou historicamente ao processo de ensino-aprendizagem, a não ser o de como não apresentar um museu, na visão do professor-historiador. O 1º momento foi bem mais agradável, é uma parte da visita que a instituição chama de o Museu que você não vê, diversos comentários positivos foram explanados a respeito do formato e da apresentação.  O Texto da Ester "Museu e Educação" -  que Natalia, Alan e Dermeval iriam comentar ficou para uma próxima oportunidade.