sexta-feira, 17 de junho de 2011

ROTEIRO DA VISITA (CENTRO DO RIO)



         Classificação arquitetônica:
      
         Neoclássico:

1. Igreja da Lapa / sobrados (R. do Ouvidor, 23, 29)
2. Casa França-Brasil

         Contemporâneo:

3.Ed. Leonel Miranda
4.ABI

         Colonial:

5. Paço Imperial
6. Arco do Teles
7.Mosteiro

         Eclético:

8. Casa Mauá (Rio Branco, 09)
9. Rua do Ouvidor

         Art Deco:

10.  Teatro Municipal
11.  Confeitaria Colombo


Roteiro a ser seguido:


1 – Praça XV:

      Sítio histórico onde, em 1590, os padres Carmelitas instalaram o seu convento no então extenso areal à beira mar. Em 1700, o Governo do Rio de Janeiro adquire dos padres carmelitas, casas térreas  situadas no lugar para a instalação dos armazéns reais que, a partir de 1743 são reformados e ampliados, abrigando a Casa dos Governadores.
      Em 1808 com a chegada da família real portuguesa, a casa transforma-se em Paço Real e a praça que adquire o nome de Largo do Paço passa a testemunhar importantes momentos da história do Brasil, como: o Dia do Fico, as coroações de D.Pedro I e de D.Pedro II, a Abolição da Escravatura e em 1889 o comunicado de deposição do imperador Pedro II e a extradição de sua família e auxiliares. Passou a chamar-se Praça Quinze de Novembro após a Proclamação da República.
2 – Paço Imperial:

      Transformado em Paço Real, em 1808, o antigo palácio - ao qual são anexados, por passadiços, os prédios do Convento do Carmo e da Cadeia Velha - assume novo sentido: além de abrigar a família real, torna-se centro dos acontecimentos políticos, festas reais e cerimônias de afirmação do poder. O Paço Real - depois Imperial ou da Cidade - é palco de diversos acontecimentos da história do Brasil: aclamação de dom João VI, o Dia do Fico, coroação de Pedro I e Pedro II e assinatura da Lei Áurea.

3 – Arco do Teles:

      Que o Arco do Teles, localizado na Praça Quinze de Novembro, é datado do século XVIII. A antiga residência setecentista foi construída pela família Teles de Menezes e hoje é um marco na história carioca. O Arco pitoresco dá acesso à Travessa do Comércio que vai até a Rua da Lapa dos Mercadores, um interessante conjunto de casas do Rio antigo. O nome deve sua origam aos Teles de Meneses, proprietários dos prédios do lado da Praça XV, onde foi construído o arco, para estabelecer ligação entre a Praça do Carmo e a Rua da Cruz, atual do Ouvidor. É uma reminiscência do seculo XVIII e o último dos muitos arcos que exitiam na cidade. No tempo dos vice-reis era frenqüentado por toda a sociedade, que ali vinha atraída pela imagem de N. S. dos Prazeres, colocada em um nicho no interior do arco.

4 – Casa França Brasil:

      Trata-se de um imponente solar neoclássico, projetado por Grandjean de Montigny, integrante da Missão Artística Francesa (1816) e professor da Academia Imperial de Belas-Artes. Encomendado por João VI de Portugal em 1819 para a instalação da primeira Praça do Comércio da cidade do Rio de Janeiro, foi inaugurado em 13 de maiode 1820.

5 – Mosteiro de São Bento:

      Este Mosteiro foi fundado por monges beneditinos, vindos da Bahia em 1590, num vasto terreno que inclui o atual morro de São Bento. É surpreendente o contraste entre o aspecto austero e singelo do exterior e a riqueza arquitetônica interior, com talhas barrocas recobertas de ouro, fazendo deste conjunto arquitetural (igreja e o mosteiro) um dos mais belos do país.

6 – Casa Mauá:

      Construídas em 1906 em estilo gótico, inspirado na arquitetura dos castelos da Europa do Norte, ocupa uma quadra inteira, com torres cilíndricas nos cantos. Percorre toda a rua Acre com fachadas contínuas de sobradinhos típicos da arquitetura menor do começo do século XX.

7 – Casa Novaes:

      Localizada na Rua do Ouvidor (rua comercial das mais antigas da cidade, a mais elegante do século XIX, perdeu só parte de seu prestígio depois da abertura da Avenida Central). Da antiga aparência sobrou muito pouco, como por exemplo um belo conjunto de sobrados de três até quatro pavimentos, construídos entre a segunda metade do século XIX (o mais antigo hospeda a tradicional Casa Novaes de artigos de pesca, de 1854) e as duas primeiras décadas do século XX.

8 – Igreja da Lapa:

      A fachada, executada na reforma de 1869 a 1872, tem o desenho de um retângulo, tendo por trás a grande torre sineira centralizada. Acima dos três imponentes arcos está centralizado o grande medalhão da virgem e as duas estátuas postas ao lado do medalhão foram produzidas em Portugal.

9 – Ed. Leonel Miranda:

      Outro símbolo de funcionalidade arquitetônica aliado à superação das condições adversas devido ao pouco espaço para construção. A riqueza dos detalhes frontais se deve a impossibilidade de avaliação da obra como um todo. O sistema estrutural com base em colméias de vogas em “x” libera por completo os pavimentos.
10 – Teatro Municipal:

      Construção característica da arquitetura acadêmica francesa da segunda metade do século XIX. O estilo Renascentista é caracterizado pela profusão de adornos interna e externamente. Dentro do conjunto arquitetônico da Praça Floriano, composto pelo Palácio Pedro Ernesto (Câmara dos Vereadores), da Biblioteca Nacional e do Museu de Belas Artes, o Teatro Municipal certamente exerce papel dominante.
11 – Confeitaria Colombo:

      Fundada em 1894, foi reformada entre 1914/1918 por seu proprietário Manoel José Lebrão, ganhando os contornos que a eternizou. Exemplo clássico da Belle Époque no Rio é caracterizada por sua fachada de vidro, pela famosa clarabóia e pelo uso de espelhos. Na clarabóia é possível identificar a armação de ferro em formato de leque, característico do Art Nouveau.
12 – ABI:

      O prédio da ABI é referencial para a arquitetura moderna brasileira, que já na década de 30 esboçava o conceito de funcionalidade. Outra marca deste edifício é o seu terraço-jardim de autoria de Roberto Burle Marx.

Atividade:

      Dos doze monumentos listados para a visita o aluno deverá escolher quatro deles e analisar atentamente a funcionalidade dos mesmos na vida da cidade, quando de sua inauguração e nos dias atuais, observando se mudanças ocorreram em relevância aos aspectos sócio-culturais nesse período, devendo constar as razões que motivaram, ou não, tais mudanças de olhar sobre os referidos aparelhos culturais. 

domingo, 12 de junho de 2011

Discussão do Texto da Camila sobre educação patrimonial e discussão do roteiro de visita ao centro do Rio de Janeiro (08/06)

Na aula de Estágio IV no dia 08/06, discutiu-se num primeiro momento, o texto da Camila sobre Educação Patrimonial e dos seus trabalhos realizados junto com o IPHAN em Brasília. Neste texto ela apresenta os diversos projetos desenvolvidos em Brasília sobre Educação Patrimonial, e mostra a importância destes projetos com o fim de formar um cidadão crítico e consciente do patrimonio histórico-cultural de sua cidade, com vistas a preservar estes mesmos patrimônios. A discussão girou em torno em alguns pontos problemáticos do seu artigo: primeiro, em relação ao que ela propõe de uma relação com o IPHAN com os educadores, e segundo, por ela separar o papel da sociedade cívil apenas como preservadora do patrimônio e não, também, como propositora de projetos que visem promover outros objetos como patrimônio histórico-cultural.
Num segundo momento da aula, foram distribuídos guias de visitas ao centro do Rio para a turma com vistas a estabelecer os lugares que serão visitados no dia 18/06.


Discussão do texto do René "Cultura Popular" - 01/06

Na aula do dia 01/06 foram realizadas discussões em torno da visita ao Museu do Folclore e dos artigos do livro do René, "Cultura Popular".
Em relação ao Museu do Folclore, se discutiu a forma da disposição dos objetos e do pouco espaço para a exposição destes. Atentou-se para o fato de não haver um guia, ou placas com informações sobre os objetos expostos.
Do livro do René, fixou-se a discussão em torno de movimentos de resgate da cultura popular brasileira, realizada por romanticos no século XIX, e pelos modernistas da primeira metade do século XX. Os românticos se prendiam a uma visão idílica do índio como depositário da identidade brasileira, neste sentido buscava-se resgatar a cultura indígena, já os modernistas, sem se prender a uma visão romântica, via a cultura popular do mesmo modo que os folcloristas, isto é, que a cultura popular está desaparecendo e que por isso é necessário correr em preservar, coletar e guardar esta cultura. É uma visão de cultura popular estática, visão esta compartilhada pelo Museu do Folclore.




terça-feira, 24 de maio de 2011

Roteiro de Visita ao Museu de Folclore com a atividade proposta


Grupo: Allan dos Anjos Barbosa, Bernard dos Santos Souza, Nathália Velloso de Castro Costa, Ramon Infante, Omar Abreu de Carvalho e Tarcisio Portella.
                                   Cultura imaterial e relações de poder.

Ao trabalhar com o Museu do Folclore, o mesmo nos permite refletir sobre uma nova concepção de patrimônio que vem ganhando força e espaço no cenário acadêmico nacional, as manifestações culturais imateriais. Para a historiadora Martha Abreu, “a eleição dos patrimônios de uma nação é uma das operações políticas mais importantes para a consolidação de uma determinada história, memória e cultura comuns”, e seguindo esta perspectiva percebemos que as demandas de setores da sociedade civil e de setores institucionalizados transformam a cultura em um campo de conflitos e resistências.
Ao definirmos o campo cultural não podemos dissociá-lo da dinâmica das negociações políticas, dos conflitos sociais e das relações de poder nas sociedades, e o museu por ser o lugar da memória, também se torna um campo de poder, já que suas peças e setores guardam os discursos e perspectivas que estes querem promover, definindo assim o que deve, ou não, ser valorizado como cultura e história.
Os diversos grupos identitários e representantes de saberes e manifestações culturais, antes marginalizados, agora passam a construir e interagir como agentes sociais, apontando os sentidos e a constante ressignificação dessas manifestações em um determinado tempo e contexto. A identidade é essencialmente um fenômeno intersubjetivo, que implica em contraste e conflito. É sempre em função do outro que demarcarmos nossa diferença, uma essência que nos seria própria, e que por estes diferenciais tais representações consideram-se dignas de serem reconhecidas e resguardadas.
O museu apresenta-se então como local de (re)afirmação desta memória e identidade, além de sua função político-social de reconhecer, resguardar e disseminar a diversidade cultural como patrimônio da nação.

Museu de Folclore Edison Carneiro


O Museu de Folclore Edison Carneiro criado em 1968, soma hoje cerca de 14 mil objetos de vários autores, técnicas e procedências, abrigados em reservas técnicas, disponíveis para consulta de especialistas em nível de pós-graduação com vínculo institucional, mediante agendamento.
O nome Edison Carneiro é em função de um etnólogo, folclorista, historiador, que foi um dos mais destacados pesquisadores da cultura popular, tendo participado de movimentos que visavam ao conhecimento e valorização do folclore nacional.
Nascido em Salvador (BA), e formado em Ciências Jurídicas, viveu no Rio de Janeiro desde 1939, onde trabalhou como jornalista, ensaísta e professor, sempre voltado para as questões que tocavam a brasilidade e o popular.
Dentre as instituições em que atuou, destacam-se, além de várias universidades brasileiras, o Conselho Nacional de Folclore, a Comissão Nacional de Folclore, vinculada à Unesco, e entidades internacionais como as Sociedades de Folclore do México, Argentina e Peru.
Edison Carneiro foi presidente de honra de diversas agremiações carnavalescas, entre elas as escolas de samba Portela, Salgueiro, Mangueira, no Rio de Janeiro, e o Afoxé Filhos de Gandhi, em Salvador.
O Museu de Folclore tem seu nome desde 1976, numa homenagem pela atuação fundamental para a história da instituição. Edison Carneiro foi um dos inspiradores da Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro (CDFB), criada em 1958. Em sua gestão como diretor-executivo da Campanha, no período 1961-64, foi inaugurada a Biblioteca Amadeu Amaral e iniciada a aquisição de peças para o Museu, cuja criação (1968) era uma de suas aspirações.
A transformação da CDFB em órgão de caráter permanente foi conquista sua, concretizada pela criação do Instituto Nacional de Folclore (1978), atual Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular.
No museu existe uma exposição permanente que conta com 1.400 objetos, representando diferentes modos de vida e formas de expressão de distintos grupos que formam nossa sociedade. Selecionados em seus contextos de origem, no museu esses objetos são porta-vozes de uma entre as muitas histórias possíveis sobre o homem brasileiro, contada em cinco módulos temáticos:
• Vida – Reúne obras de artistas populares que representam o ciclo da vida, suas etapas e os rituais com que o homem, em comunidade, as distingue. Do nascimento até a morte, temas como namoro e casamento, escola e brincadeiras infantis, trabalho e divertimento, preservados pela transmissão oral e atualizados pelas permanentes trocas culturais, são representados pela arte e engenho de mestres de diferentes origens, realidades e domínios técnicos.
• Técnica – Aborda as tecnologias tradicionais com as quais o homem transforma aquilo que encontra na natureza para produzir alimentos, utensílios, instrumentos, vestimentas, objetos de valor funcional, simbólico, artístico. Ambientações reproduzem, por exemplo, uma casa de farinha ou retiro, do Pará; pólos tradicionais de cerâmica da Bahia e de São Paulo; comunidades pesqueiras nordestinas e fluminenses; além de uma feira popular, lugar de trocas e convivência dessas e outras expressões.
• Religião – Uma procissão ecumênica diante da imagem de São Jorge, tendo à frente uma bandeira do Divino, imagens de entidades da umbanda e objetos rituais do candomblé estão entre os exemplos da religiosidade popular brasileira, da pluralidade de expressões que estabelecem laços entre os homens e suas divindades.
• Festa – ambém por meio das danças, dos cantos, da produção de alimentos e vestuário, elementos envolvidos na preparação e realização da festa, o brasileiro fala sobre a sociedade em que vive, seus valores e crenças.
• Arte – Esculturas em barro ou madeira, gravuras e pinturas mostram a produção artística de indivíduos provenientes de extratos populares que, por meio de suas criações altamente individualizadas, expressam sentimentos e experiências coletivas.
Para os que desejam visitar o museu, vale a informação de que o mesmo funciona de terça à sexta-feira das 11 às 18 horas, sábados domingos e feriados de 15 às 18 horas, sendo a entrada franca em todos esses dias. Já o agendamento para visitas em grupo, deve ser feito com o Setor de Difusão Cultural no telefone: (21) 2285-0441, nos ramais 204, 205 e 206.
Além das exposições permanentes, você professor pode contar com o Programa Educativo do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular que oferece serviços e recursos que buscam apoiar educadores na criação de alternativas para o estudo de folclore e cultura popular, apontando questões, propondo temas ou revelando novas abordagens de assuntos já estudados em sala de aula.
 O Centro também procura contribuir para a renovação da pesquisa escolar, apostando na substituição da cópia e colagem pela busca curiosa de informações, o confronto de idéias e o exercício da interpretação. Nesse aspecto podemos citar o texto de Maria Esther Alvarez Valente, “Educação e Museus: a dimensão educativa do museu”, onde a autora afirma que o espaço do museu é onde “se promove um esforço de recontextualização da cultura, favorecendo a socialização dos saberes acumulados, reelaborados e transformados”, sendo o aspecto educativo inerente a essa instituição e reafirmando sua importância nesse contexto. Ainda no mesmo texto a autora aborda o museu como “espaço de abertura de novos horizontes culturais para indivíduos”, devendo ser “provocador de novas perguntas e de curiosidades”, portanto, acreditamos que a proposta educacional do Centro se encaixa bem na valorização do aspecto não formal de educação levantado pela autora.
O museu trabalha também com visitas preparatórias, onde as mesmas são oferecidas uma a cada mês, consistindo em encontros que duram, em média, de 3 a 4 horas. Neles professores de diferentes realidades se encontram com a equipe de técnicos do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular para a troca de vivências.
O encontro se inicia com um panorama geral sobre o Centro, permeada de visita aos espaços do Museu e por fim uma conversa sobre desejos e expectativas do professor no trabalho que está realizando com sua turma e como a visita pode ser parte ativa desse processo.
 A partir desse encontro prévio, e com o apoio de material que é oferecido ao fim da visita, o professor pode livremente estabelecer a melhor maneira de explorar a exposição, trabalhando os temas que elegeu, antes, durante e depois da visita.


Atividade

A você professor, após a visita ao Museu de Folclore Edison Carneiro sugerimos que faça uma reflexão acerca da visita. Imaginando que se estivesse ali com seus alunos visitando o mesmo, após já ter realizado uma visita preparatória, como faria a ligação entre o conteúdo que está sendo ensinado por você em sala de aula com a visita ao museu. Nossa sugestão é que você elabore uma atividade a ser feita com seus alunos em sala de aula, como desdobramento da visita ao museu.
OBS: Deve ser indicada a média de idade dos alunos e a série dos mesmos.

domingo, 22 de maio de 2011

9ª SEMANA NACIONAL DE MUSEUS

9ª Semana Nacional de Museus


O Ecomuseu Ilha Grande vinculado ao Departamento Cultural da Sub-Reitoria de Extensão e Cultura (SR-3) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em parceria com o Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) realiza do dia 16 de maio a 5 de junho, na Vila do Abraão, em Ilha Grande, Angra dos Reis, atividades que integram a 9ª Semana Nacional de Museus que celebra o Dia Internacional dos Museus comemorado no dia 18 de maio.
Este ano, o evento reúne 1.006 instituições museológicas e culturais de todo o país que se mobilizarão com o objetivo de realizar 3.080 eventos a partir do seguinte tema “Museu e Memória”.
9ª Semana Nacional de Museus


O Ecomuseu Ilha Grande vinculado ao Departamento Cultural da Sub-Reitoria de Extensão e Cultura (SR-3) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em parceria com o Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) realiza do dia 16 de maio a 5 de junho, na Vila do Abraão, em Ilha Grande, Angra dos Reis, atividades que integram a 9ª Semana Nacional de Museus que celebra o Dia Internacional dos Museus comemorado no dia 18 de maio. Este ano, o evento reúne 1.006 instituições museológicas e culturais de todo o país que se mobilizarão com o objetivo de realizar 3.080 eventos a partir do seguinte tema “Museu e Memória”.

Duas ações educativas serão realizadas pelo Ecomuseu Ilha Grande: a primeira, “Museólogas de Família”, inspirada no programa “Médico de Família”, acontecerá do dia 16 a 18 de maio, das 9h às 17h, e tem como objetivo visitar residências de moradores da Vila do Abraão com o propósito de mobilizá-los e sensibilizá-los quanto à preservação de suas memórias. Já a segunda, “Dinâmica do Objeto”, ocorrerá no dia 18 de maio, quarta-feira, às 17h, no Centro de Visitantes do Parque Estadual da Ilha Grande, e incentivará os moradores a trazerem objetos e, a partir deles, narrarem suas memórias e significados com o intuito de estabelecer a relação que eles têm com os objetos e assim conhecer um pouco da vida dos participantes, aproximando o Ecomuseu e o PEIG da população local. O Parque Estadual da Ilha Grande apóia a atividade visando valorizar a memória da ilha e estimular o depoimento de antigos moradores sobre histórias, dança, cultura, presídio, pesca e outros assuntos. Logo após, às 19h, o Projeto Cinema no Parque, realizado pelo Comitê de Defesa da Ilha Grande (CODIG), fará a exibição do filme “As Domésticas”.

Os resultados das ações educativas “Museólogas de Família” e “Dinâmica do objeto” serão apresentados em uma exposição no Centro de Visitantes do Parque Estadual da Ilha Grande, na Vila do Abraão. O Parque é administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), que junto com a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) apoia o evento. A exposição ficará aberta para visitação de 20 de maio a 05 de junho de 2011, das 9h às 17h, e integrará também a programação da Semana do
Meio Ambiente do Parque.

UERJ/SR-3/DECULT/ ECOMUSEU ILHA GRANDE & PARQUE ESTADUAL DA ILHA GRANDE
apresentam:

“Museólogas de família”Data: 16 a 18 maio
Horário: das 09h às 17h
Local: Vila do Abraão - Ilha Grande / Angra dos Reis

“Dinâmica do Objeto” Data: 18 de maio
Horário: 17h às 19h
Local: Centro de Visitantes do Parque Estadual da Ilha Grande / Vila do
Abraão - Ilha Grande / Angra dos Reis

Cinema no Parque - filme “As Domésticas”.Data: 18 de maio
Horário: 19h
Local: Centro de Visitantes do Parque Estadual da Ilha Grande / Vila do
Abraão - Ilha Grande / Angra dos Reis

EXPOSIÇÃO

Inauguração: 20 de maio, às 16hPeríodo de Visitação: 20 de maio a 05 de junho de 2011, das 9h às 17h
Local: Centro de Visitantes do Parque Estadual da Ilha Grande / Vila do
Abraão - Ilha Grande / Angra dos Reis

Telefones Ecomuseu: (21) 2334-0939 / (24) 3361-9049
Telefones PEIG: (24) 3361-5540
Email: falecompeig@gmail.com

POR ROBERTO CAGLIA

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular

Site do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, mas conhecido como "Museu do Folclore":
http://www.cnfcp.gov.br/

Endereço
Rua do Catete, 179 e 181, Catete
CEP 22.220-000 - Rio de Janeiro, RJ - BRASIL
Telefone: (21) 2285-0441
Fax: 2205-0090


Acesso e estacionamento
Há área de estacionamento pago, no Palácio do Catete, ao lado do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular.
É possível chegar ao Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular via:
Metrô
Linha 1, Estação Catete – saída Palácio (canal de informações do Metrô: 2296-6116)
Ônibus
Da Zona Norte e Centro
- Linha 401 – Rio Comprido – São Salvador
- Linha 422 – Grajaú – Cosme Velho
- Linha 406A – Largo do Machado – Rodoviária (via Estácio)
- Linha 434 – Grajaú – Leblon
Da Zona Sul
- Linha 571 – Glória – Leblon (via Copacabana)
- Linha 572 – Glória – Leblon (via Jóquei)